O Que é preciso Fazer Pra Pegar Os Adolescentes Do Universo Do Crime?

Sim, o blog poderia homenagear o novo artilheiro da Copa, Harry Kane, chamado de furacão pelo companheiro PVC. Cinco gols em dois jogos, incluindo um sem cobiçar, precisamente o que o colocou na frente de Cristiano Ronaldo e Lukaku. Poderia homenagear a Inglaterra do mesmo cidadão Kane, dona da maior goleada do Mundial da Rússia até sem demora: Seis x 1. E que está cada vez mais roqueira com os 2 gols do zagueiro artilheiro Stones.

Poderia afirmar o emocionante empate de Japão e Senegal por 2 x 2, um jogo que reuniu dois coadjuvantes que dividem a liderança do grupo H, com vantagem dos samurais japoneses em consequência a do fair play. Que tal conversar do chocolate da Colômbia com intenção de cima da Polônia? Com gols do ex-palmeirense Mina, de Falcão Garcia e de Cuadrado, os colombianos eliminaram os poloneses, se mantiveram na disputa por uma vaga e vão para o tudo ou nada contra os senegaleses. Sim, seria uma fantástica opção. Todavia não apresenta pra não falar de Baloy.

As lágrimas do panamenho depois de fazer o primeiro gol da história do Panamá pela Copa do Mundo e a comemoração da torcida como se tivesse conquistado um título mostraram em um lance o que é o futebol. Baloy, com passagens por Grêmio e Atlético Paranaense, esperou a existência inteira neste instante.

Disputar uma Copa do Mundo aos trinta e sete anos e fazer um gol já perto da aposentadoria é o máximo que ele poderia atingir. Um homem bem como chora, menina morena. Eis a lição do guerreiro menino Baloy. Será que vai ter mais choro no começo da terceira e última rodada da primeira fase? A segundona promete. Façam tuas apostas!

Entretanto àquela data eu não dava muito valor às ideias que tinha, estava envolvido em outros assuntos. Até escrevi um postagem sobre o assunto essa tal galocha, com o título “Uma obra prima de borracha”, em que propunha exatamente esse aperfeiçoamento. Mas aquilo foi, como dizem, “fogo de palha”, não levei a ideia à frente.

Os anos foram passando e, em torno de 2009 e 2010, estava passando por uma etapa de muita enxaqueca, quase todo dia, e não conseguia fazer tarefas que me exigiam um raciocínio mais difícil, uma concentração superior. Assim sendo acabei ficando “solto no mundo” e, durante este tempo, passei a observar o comportamento das pessoas, tomava meus cafezinhos, colocava o pé na avenida, e esse hábito acabou me despertando bem como pra essa área. Nessa mesma data, eu costumava tomar muito açaí pela tigela, ia em tudo quanto era “buraco” para tomar minha sobremesa preferida.

Provando, visualizando o que era bom, o que não era. Resolvi fazer uns testes em residência. Comprava aqueles “bloquetes” de polpa de açaí congelado, fiquei mais um menos um ano e meio testando e aprimorando o recurso manual de bater a polpa de açaí com xarope de guaraná e cheguei em um creme dos deuses.

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Fui pra Taubaté-SP, fiquei mais ou menos uns seis meses com um técnico. Ele fazia máquinas pra indústrias e corporações, e a gente tentou desenvolver essa ideia, entretanto deu tudo falso, a gente saía com açaí até nas costas graças às explosões que ocorriam — mas a máquina que era bom não deu certo.

Eu não tinha mais dinheiro para investir. Falei: “agora chega, não aguento mais, é hora de partir para outra”. No entanto durante esses 6 meses - essa é a fração mais relevante - eu pensava muito sobre como fazer adaptações nessa máquina, que levassem a um açaí cremoso. Esse projeto não conseguimos completar, todavia essa pesquisa por soluções para os problemas que essa máquina apresentava, isto sim despertou muito a minha mente. Nesta data, tinha ideias em pacote. Eram 10, 20 ideias por dia, só vendo as pessoas e “pensando pela vida”.