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Lucro, produtividade e equilíbrio ecológico. Como equacionar estas variáveis nos sistemas agrícolas contemporâneos? O professor norte-americano John Reganold, da Universidade do Estado de Washington, ensaia algumas respostas. Folha. Para ele, o protagonismo do comprador deve ser a potência motriz das modificações culturais e tecnológicas pelas quais passa a elaboração global de alimentos. Reganold viajou por 4 continentes, estudou mais de mil propriedades rurais e já publicou mais de duzentos posts científicos. Folha - Qual é a sua descrição de agricultura sustentável? John Reganold - Existem diferentes definições. Uma que considero sólida é a da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
A propriedade deve responder a 4 quesitos: ter colheitas de alta qualidade nutricional; ser realizável e lucrativa economicamente; ser ambientalmente segura, isto é, não erodir o solo, não poluir nem sequer prejudicar a biodiversidade, e promover o bem-estar social. São pagos salários dignos aos trabalhadores? Devemos acrescer o conceito de bem-estar social além da domínio: ela é benéfica para a comunidade? Que países têm se destacado na pesquisa de uma agricultura ajeitada às demandas socioambientais de nosso tempo? A Europa ocidental traz experiências bem-sucedidas, principalmente Alemanha, Áustria e França.
São nações com maior proporção de fazendas com sistemas integrados e propriedades orgânicas. Diversos desses agricultores são incentivados por subsídios governamentais. Nos Estados unidos, também encontramos bons exemplos. O senhor neste instante esteve no Brasil? De férias, todavia nunca estudei a fundo as dúvidas agrárias do nação. Conheço qualquer coisa a respeito do cerrado e a alta produtividade de milho e soja pela localidade.
Sei que há dificuldades, contudo não os conheço a fundo. Neste momento ouviu expressar de sistemas integrados que, ao mesmo tempo, promovem o cultivo de lavoura, pecuária e floresta? Pela Austrália, pela Nova Zelândia e em partes da Europa, fala-se muito em sistemas integrados e mistos. Sistemas integrados mesclam agricultura usual e orgânica, e os mistos são interações entre plantas e animais.
Seus trabalhos o levaram a pesquisar mais de 1000 fazendas em quatro continentes. Que lições podemos pegar? Sempre procurei comparar diferentes sistemas agropecuários -usuais, orgânicos, biodinâmicos, integrados e plantio direto. A amplo potência do jeito habitual é que ele é apto de atingir altos patamares de realização. Sua maior falha são os impactos ambientais. Detalhes e outras informações a cerca disso que estou informando por esse post pode ser localizados nas outras paginas de importancia como esta de http://rt.com/search/everywhere/term/dietas/ .Sistemas orgânicos são, em média, 15 por cento a 20% menos produtivos do que os convencionais.
Ainda sendo assim, são mais rentáveis, já que são capazes de preços mais vantajosos no mercado. Bem como são vantajosos em quesitos como peculiaridade do solo, demanda energética, uso de pesticidas e criação de emprego. O senhor acredita que a geração de alimentos será ainda mais regionalizada? Pela maioria das regiões, é possível adquirir frutas e vegetais produzidos localmente, no entanto regiões frias conseguem ter problemas. O superior entrave é a compra de grãos, que não é sempre que têm criação ambiente. Sem importação, muitos lugares teriam dificuldade em responder a procura, principalmente visto que essas fazendas tendem a preencher grandes áreas. Grãos compõem setenta por cento de nossas dietas, entretanto a maioria da criação vai para a alimentação animal, o que é ineficiente.
Alimentação animal é o destino da maior parte da produção brasileira de grãos. Como o senhor analisa este caso? Tudo bem destinar uma fração das terras à realização de grãos pra alimentação animal, todavia a maior porção das terras agricultáveis deveria ser reservada ao plantio de grãos que nós, humanos, comemos. É descomplicado culpar os fazendeiros ou corporações, porém amplo cota da responsabilidade é dos consumidores. Em países menos criados, consome-se cada vez mais carne. Isto é um defeito.
Tem sido uma busca de consumo. Em post da "Nature Communications", calcula-se que seria viável converter toda a cadeia agroalimentar pro sistema orgânico, desde que acabasse o desperdício de alimento e fosse reduzido o consumo de carne. Soube da publicação e conheço o autor do estudo. Qual a tua opinião sobre isto os transgênicos? Por volta de 90 por cento do milho e da soja plantados nos Estados unidos são geneticamente modificados.
Vasto cota de nossa canola também é transgênica. A maioria desses produtos vai para alimentação animal. Produtos transgênicos deveriam ser rotulados como tal simplesmente pelo motivo de existem consumidores que não querem consumi-los. Desse significado, os produtos geneticamente modificados acabaram auxiliando os movimentos de agricultura orgânica -pessoas passaram a obter orgânicos somente porque sabiam que eles não eram transgênicos. Nos Estados unidos, vários produtos já são rotulados como livres de transgênicos. É um mercado em rápida expansão. Transgênicos são ruins do ponto de visibilidade nutricional?
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